O trajeto de Istambul para Denizli (cidade principal da região) levou cerca de 10 hs mas o ônibus era super confortável, pontual, tinha Wi-fi, tela individual para ver filme e até serviço de bordo, super recomendo a compania que fomos chamada Pamukkale (tcharam! rs).
De Denizli pegamos uma van que sai frequentemente para Pamukkale e leva cerca de meia hora, o Artemis Yoruk Hotel fica a 2 minutos da parada do ônibus. Mal chegamos e o recepcionista já veio nos oferecer pacotes com guia, salto de paraglider e mil outras coisas e na emoção e cansaço acabamos fechando um passeio até as piscinas termais de Pamukkale e o salto também. Pura burrice! O passeio foi uma furada, o guia não falou praticamente nada e as piscinas ficam 10 minutos andando do hotel. Vivendo e aprendendo!
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Nascente de água quente |
Enfim, o primeiro dia lá foi isso, esse passeio de van com o guia. Passamos pelas ruínas de Hierápolis que fica dentro do mesmo complexo e continuamos a caminhada até as piscinas naturais. Foi surreal ver aquela montanha branca com água azul e quentinha, não dá para explicar. Pamukkale em turco significa castelo de algodão porque realmente é essa a impressão que dá porém de macias as pedras não tem nada. Muita gente passeava de meia para não machucar os pés pois é obrigatório tirar os sapatos para andar lá.
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Ruínas de Hierápolis |
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Piscina |
Só para tentar explicar um pouco, cada uma dessas “piscinas” é formada por buracos na montanha causados pelas nascentes de água quente que saem dela, algo como um vulcão de água. A água é transparente porém em contraste com o branco da pedra (travertino) e a lama que forma no fundo fica azul bem clarinho, um tremendo espetáculo.
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Uma das diversas piscinas |
A entrada no complexo é paga e além disso lá dentro tem também uma piscina aquecida com ruínas de mais de mil anos que é paga a parte. Achei linda mas tínhamos pouco tempo no primeiro dia para pagar esse extra, então deixamos pro dia seguinte. Almoçamos em um restaurante que o guia nos levou e de lá voltamos pro hotel. Compramos umas bebidas e por lá ficamos. Conhecemos dois brasileiros que moram em Budapeste, Renan e Carlos Augusto, muito gente boa.
No dia seguinte de manhã, acordamos e já fomos saltar de paraglider aproveitando que o tempo estava favorável. Maior frio na barriga, foi a primeira vez que saltei. Um, dois, três e já. Uma maravilha, amei a sensação de estar voando e foi lindo sobrevoar Pamukkale. O vôo não durou nem 20 minutos, a vontade é de subir e saltar de novo e de novo. Com certeza vou fazer de novo!
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Preparando para saltar |
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Vista surreal |
Eles nos deixaram no hotel e fomos no complexo passar o dia. Para aproveitar bastante começamos pela piscina com as ruínas de Hierápolis que mencionei. Água quentinha e estava vazia quando chegamos. Eles tem um controle enorme, até exagerado, sobre a quantidade de pessoas e o tempo de permanência na piscina. Só pode entrar uma vez, se saiu não pode retornar e o tempo máximo é de 1 hora apenas mas como não tava cheio conseguimos ficar mais.
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Ruínas |
Passeamos mais um pouco por lá e ficamos admirando o lugar, muito diferente mesmo. Depois aproveitamos para comer num dos diversos restaurantes que ficam bem em frente ao complexo e em seguida voltamos para o hostel pois a noite teríamos que pegar o ônibus para Denizli e Istambul.
Chegando na estação em Denizli, encontramos um casal no supermercado que já tínhamos visto em Pamukkale e acabamos jantando juntos no restaurante Doyuran e por incrível que pareça foi um dos mais gostosos Kasarli Pide que comi – e mais barato também! Perfeito. Deu tempo de comprar mais uns docinhos para levar na viagem e partir. Obrigada pela companhia Mariana e Marcel!
Valeu bastante a pena ir para Pamukkale, assim na próxima visita a Turquia posso ir direto para a Cappadocia.