Os deficientes eram os primeiros a serem mortos e pudemos também ver as muletas e seus pertences, tudo muito tocante. Nesse campo eles eram tatuados com o seu número e muitos morriam de fome já que trabalhavam duro e recebiam apenas 1300 calorias por dia de comida – quando recebiam isso.
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Pertences dos deficientes |
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Fome também matou várias pessoas |
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Refeição do dia = 1300 cal |
Outra parte que me emocionou foi ver os uniformes que eles usavam tanto no frio como no calor, simplesmente um pedaço de pano listrado, super fino. Eles tinham um símbolo costurado no uniforme para diferenciar os homossexuais, prisioneiros por questões políticas entre outros.
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Legenda de alguns símbolos |
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Uniformes |
Nos corredores do museu tem também a foto dos que foram assassinados e muitos deles com uma flor ao lado. Deve ser muito dolorido para a família vir a um lugar desses. Passamos também em frente ao lugar que teve a maior execução em Auschwitz, diversas pessoas foram enforcadas na frente de todo mundo como exemplo para os que tentavam fugir.
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Dispensa legenda |
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Local aonde foram enforcados |
O campo é totalmente cercado por arame farpado o que dá um clima ainda mais tenso para o lugar. Outro lugar chocante que visitei foi o portão de entrada por onde eles chegavam e o vagão de trem que trazia cerca de 50 pessoas amarrotadas e sem água.
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Entrada |
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Vagão para 50 pessoas |
De lá segui para a câmara de gás, ela foi destruída porém partes se mantiveram intactas. É lá também que fica o Memorial para todas pessoas que foram executadas dentro desse campo. No caminho para a câmara passa-se pelos quartos que eles moravam, era um dia frio de inverno quando visitei e mesmo com casaco estava super frio. São apenas instalações de madeira, sem qualquer conforto como podem ver na foto, imagino o frio que passavam com aquele uniforme aqui durante o inverno…
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Caminho para a câmara de gás |
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Câmara de gás |
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Memorial |
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Flor em uma das camas |
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Camas |
Cada cama dormia cerca de 8-10 pessoas e para dizer que não havia nenhum aquecimento, havia uma parte no meio de alguns cômodos que eram “aquecidos” por fumaça apenas. Entre um dormitório e outro pudemos ver o Muro da Morte, local aonde toda vez que havia uma contagem dos prisioneiros e tinha 1 faltando, 10 eram mortos como exemplo.
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Aquecimento central |
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Muro da Morte |
Para terminar o passeio, visitei um dos escritórios e também o local que eles ficavam vigiando as pessoas. Fui embora de lá com um nó no estômago e muita tristeza. O que me dói muito é pensar que foi algo que aconteceu há não muito tempo atrás e ainda há sobreviventes vivos e familiares que sofrem com tudo isso.
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Um dos escritórios com o retrato de Hitler ao fundo |
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Vista do escritório principal |
E para terminar, deixo a principal frase de impacto exposta lá: “Aquele que não se lembra da história está obrigado a viver ela novamente”.
Eu também conheci esse campo.
Obrigada por expor suas fotos e compartilhar sua experiência.
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